Em depoimento, ele alegou que sabia que havia armas na casa e que planejou roubá-las para usar contra uma facção que teria matado o pai “Alan”, um outro envolvido no latrocínio, que foi o primeiro a ser preso na semana passada.
Romário se entregou no último domingo (3), e disse que passou dias escondidos nos arredores da Comunidade São João, onde morava. Porém, sem recursos para sustentar a fuga e com medo de ser pego pela facção, ele decidiu procurar a polícia.
Na saída da delegacia para ir até o IML fazer o exame de corpo delito, Romário conversou com jornalistas e reafirmou a versão de que não queria matar Ivan, mas roubar as espingardas que ele tinha na vingança contra a facção.
As armas em questão, foram apreendidas com um menor de 16 anos, que foi detido na semana passada. Ele disse que Romário chegou a chamá-lo para participar do crime, mas ele preferiu apenas guardar os objetos roubados.
A princípio polícia acreditava que o Romário havia matado Ivan por não se conformar por ter sido demitido, mas descartou essa hipótese.