Amazonas soma 774 casos de esporotricose humana notificados em 2024

O Grupo de Trabalho (GT) interinstitucional de monitoramento de esporotricose no Amazonas divulga, nesta terça-feira (02/07), o informe epidemiológico de esporotricose humana e animal, uma infecção subcutânea causada por fungos do gênero Sporothrix. O documento está disponível no site da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), da Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES).

O informe é dividido em dados de esporotricose humana, notificados à SES, por meio da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP); e esporotricose animal de Manaus, notificados à Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) da capital.

Esporotricose humana

No Amazonas, de janeiro até o dia 27 de junho, foram notificados 774 casos de esporotricose humana, sendo 522 confirmados e 150 estão em investigação. Não há óbitos relacionados à doença. Os casos confirmados correspondem a pessoas residentes em Manaus (503), Presidente Figueiredo (10), Barcelos (5) e Careiro (1).

Esporotricose animal

Em Manaus, de janeiro a junho, foram notificados 1.354 casos de esporotricose animal, sendo 1.003 confirmados, em tratamento 585. Foram registradas 414 eutanásias/óbitos. A maior quantidade de animais é gatos (97,4%), seguidos de cães (2,6%). Os animais envolvidos são, em maioria (70%), machos.

Além da FVS-RCP, fazem parte do GT as seguintes instituições: Fundação de Medicina Tropical – Heitor Vieira Dourado (FMT-HVD), Fundação Hospitalar de Dermatologia Tropical e Venereologia “Alfredo da Matta” (Fuham), Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado do Amazonas (CRMV-AM) e a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) de Manaus.

Sobre a esporotricose

A esporotricose é uma infecção por fungos do gênero Sporothrix, que vive naturalmente no solo, em cascas de árvores e na vegetação em decomposição, podendo infectar humanos, gatos, cães e outros mamíferos.

A transmissão para humanos ocorre pela implantação do fungo na pele ou mucosa, por meio de contato com espinhos, palha ou lascas de madeira que estiveram em contato com vegetais em decomposição contaminados pelo fungo. Em caso de suspeita de esporotricose humana, procurar uma unidade de saúde.

Os animais podem transmitir a doença para humanos e outros animais por meio de arranhadura, mordedura ou lambedura e pelo contato com secreções respiratórias e lesões na pele e mucosas. Em caso de suspeita de esporotricose animal, a orientação é levar o animal ao veterinário, com urgência.

*Com informações do Portal do Marcos Santos

Foto: Divulgação/FVS

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