Apple lança nova versão do iOS com alerta de exposição para Covid-19

A Apple lançou nesta terça-feira (1º) a nova versão do sistema operacional iOS, que funciona nos dispositivos móveis da empresa, tendo como novidade a integração com mecanismos de monitoramento de exposição ao novo coronavírus.

O Exposure Notifications Express (Notificação Expressa de Exposição, na tradução literal do inglês) é um sistema desenvolvido pela Apple e pelo Google. No caso do Android, sistema operacional do Google, a notificação funcionará mediante o download de um aplicativo próprio.

A nova ferramenta vai dispensar a necessidade de autoridades de saúde pública dos países de terem que desenvolver elas mesmas um aplicativo para os telefones.

Pelo sistema, as autoridades de saúde pública enviam um pequeno arquivo de configuração à Apple e ao Google.

As empresas então usarão o arquivo para configurar sistemas nos quais os proprietários de telefones possam participar, a fim de determinar se estiveram perto de alguém testou positivo para coronavírus.

No caso dos iPhones, a nova versão do sistema operacional iOS lançada nesta terça-feira alertará os usuários se um mecanismo de notificação de exposição das autoridades locais de saúde está disponível e permitirá que os usuários o configurem sem baixar novos aplicativos.

Em dispositivos Android, os usuários também receberão uma notificação do sistema operacional do telefone, mas ainda terão que baixar um aplicativo.

As duas empresas disseram que Maryland, Nevada, Virginia e Washington, DC, serão os primeiros lugares nos Estados Unidos a usar o novo sistema.

Seis estados norte-americanos e cerca de 20 países lançaram aplicativos similares baseados em uma tecnologia anterior da Apple e do Google nas últimas semanas, sem maiores problemas.

No entanto, a eficácia dos aplicativos em ajudar a diminuir a propagação do vírus permanece uma questão importante. A maioria dos governos não está monitorando detalhadamente os dados sobre o uso dos aplicativos, priorizando a privacidade dos usuários.

Fonte: CNN Tecnologia

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