Trigêmeos que nasceram de barriga solidária se recuperam bem em Manaus

 (Foto: Andreza Jorge/Unimed Manaus)

Trigêmeos que nasceram de barriga solidária e ficaram em UTI neonatal no Hospital Unimed, em Manaus, se recuperam bem. A mãe, Maiana Martins de Oliveira, de 36 anos, tentou, por três vezes, engravidar e dar um irmão para o filho de 7 anos. Ela já havia desistido de ter o segundo filho, até que uma prima se ofereceu para gestar o bebê. Três embriões foram inseminados na barriga solidária e todos se desenvolveram.

Álax, Aquiles e Ayana nasceram no dia 6 de maio. Desde a confirmação da gravidez, Maiana e a prima são acompanhadas por uma equipe formada pela obstetra Sigrid Cardoso, a fonoaudióloga Georgeth Míglio e a pediatra neonatologista Regina Sodré Fernandes.

Maiana já está amamentando os bebês normalmente. Regina Fernandes disse que as mamas foram preparadas para que, quando os bebês nascessem, também começassem a lactação. “Como ela não teve a gestação, utilizamos técnicas para induzir a lactação. Uma equipe multidisciplinar formada por obstetra, pediatra, fonoaudiólogo e psicólogo atuaram durante o pré-natal. O preparo deu certo e a resposta foi muito favorável”, explicou.

Sobre a prematuridade dos bebês, Regina Fernandes explica que desde o início havia a possibilidade da gestação não completar o ciclo dos nove meses. “Não houve supressa com o nascimento prematuro, porque já estávamos com tudo organizado”, disse.

Método Canguru
uti neonatal
Álax, Aquiles e Ayana já estão sendo amamentados normalmente (Foto: Andreza Jorge/Unimed Manaus)

Para a mãe Maiana Martins, tudo é novidade. “Trocar fralda não é de frente como a gente costuma fazer, é de lado; amamentar, posicionar no berço, tudo é diferente. Todo dia eu aprendo uma coisa nova em relação a como lidar com eles. Mas é prazeroso”, disse.

Maiana se emociona ao falar sobre como está sendo a fase com os filhos, de quase um mês na UTI neonatal, e afirma que o Método Canguru tem tornado o relacionamento com os trigêmeos muito prazeroso e gratificante.

“A prematuridade tem a impossibilidade de ter contato direto com os bebês. A gente vai lá, olha, pega na mãozinha, mas, o Método Canguru faz toda a diferença. Nos permite ter a emoção de pegar ele no colo, pôr no peito para mamar. É muito lindo, a gente estar lá vendo eles e verificar que tudo deu certo, ou melhor, está dando certo”, disse Maiana.

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