Bolsonaro tem nome para o Amazonas, diz Menezes

Foto: Reprodução

Menezes fez a afirmação na noite de quarta, durante entrevista ao programa ‘PODMAIS’, da RECORD NEWS MANAUS (27.1 e 78 NET), do GRUPO DIÁRIO DE COMUNICAÇÃO (GDC). O programa é comandado pelo jornalista Hiel Levy, o radialista Ormando Barbosa e o humorista Thiago Caldeira – o “Cabucão”, que fazem entrevista em tom descontraído para tratar de temas sérios, como política.

Uma opção de candidatura à governador é o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello. “Sou muito amigo dele (Pazuello) e já falei isto. Não está descartado. Por que não?! Se ele quiser vir, só precisa de um partido político”, afirmou.

Ainda sobre a disputa eleitoral do próximo ano, o Coronel Menezes afirmou que o presidente Jair Bolsonaro o questiona sobre apoios no Estado. “Eu digo que em 31 de março a gente conversa sobre este tema. Até lá muitas águas vão rolar, em janeiro e fevereiro, aqui (no Amazonas) e em Brasília”, disse.

O Coronel não escondeu a intenção de concorrer ao cargo de Senador no pleito de 2022. Questionado se os rumos da economia brasileira podem afetar uma eventual campanha eleitoral, ele descarta interferência. “Isto não acontece apenas no Brasil, mas no mundo todo. (O preço da) carne explodiu nos Estados Unidos, a gasolina está faltando no Reino Unido e em países da Europa. Graças a Deus, não está faltando aqui. Ainda bem que tivemos a intervenção do presidente ao dizer que não podemos ficar em casa vendo tudo isto passar”.

Sobre a filiação de Jair Bolsonaro ao PL, Menezes revelou que vai seguir o presidente e também assinará a ficha de filiação na legenda.

O Coronel afirmou ainda que foi consultado pelo presidente sobre qual partido o chefe do Executivo deveria se filiar. “O presidente me consultou quando estava ali nos ‘finalmentes’: “PP ou PL?”. Eu respondi ‘PL’. Eu tenho uma boa ligação com o Alfredo Nascimento, temos uma relação respeitosa”, explicou.

Sobre a aproximação do presidente da República Jair Bolsonaro com parlamentares do chamado ‘Centrão’, Menezes afirmou que o presidente fez este movimento para manter a governabilidade.

“Se ele não fizesse isto, iria perder a governabilidade. Ele teve que se ajustar. A gente costumar que, quando se estar no ataque e recebe um revés, deve recuar o ataque, recompor e partir de novo. É isto, exatamente, que ele está fazendo agora, fez várias alianças com os partidos de centro. Eu vejo que a governabilidade está ok, as coisas no Congresso Nacional mudaram, ainda mais com e eleição do Arthur Lira para presidente da Câmara dos Deputados”, narrou.

Fonte: D24AM

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