Duas marcas de ração para cães e gatos são reprovadas pelo Ipem-AM durante operação em Manaus

 

Duas marcas de ração, para cães e gatos, foram reprovadas durante a operação “Grandes Massas”, que foi deflagrada pelo Instituto de Pesos e Medidas do Amazonas (Ipem-AM), realizada no período de 1º a 15 de agosto, no comércio de Manaus. Também foi constatada irregularidades em marcas de calcário e terra compostada. As fabricantes foram notificadas e terão prazo de dez dias para defesa, podendo ser multadas em até R$ 1,5 milhão.

Conforme dados divulgados pelo Ipem-AM nesta terça-feira (20), 16 estabelecimentos que armazenam e vendem rações e suplementos minerais, em Manaus, foram fiscalizados; 268 amostras de 12 marcas de ração animal, milho (consumo animal), calcário, terra compostada e cimento coletadas para ensaio; e quatro fabricantes e um estabelecimento notificados.

Ao todo, três marcas, sendo duas de ração e uma de terra compostada, foram reprovadas por apresentar ‘erro formal’, com irregularidades na grafia e simbologia obrigatórias na embalagem, de acordo com as normas do Inmetro.

Em relação ao milho para consumo animal, a amostra coletada foi reprovada por não possuir informações obrigatórias na embalagem, incluindo, a origem e o peso do produto. Neste caso, o estabelecimento foi notificado e terá um prazo de dez dias para apresentar a nota fiscal do material com o nome do fabricante.

Uma marca de calcário foi reprovada durante ensaio no laboratório do Ipem-AM. O produto, de acordo com o resultado dos testes, apresentou peso divergente, para menos, do indicado na embalagem.

Para o diretor-presidente do Ipem-AM, Renato Marinho, esse tipo de ação é de suma importância porque atua diretamente na proteção dos direitos dos consumidores, assegurando que os produtos estejam em conformidade com as normas e regulamentos estabelecidos pelo Inmetro.

“A operação foi realizada com o intuito de garantir que os produtos vendidos nesses estabelecimentos estejam com a pesagem correta para o consumidor final. Assegurando que o cidadão irá pagar pelo que será consumido, de forma correta, transparente e conforme as leis em vigência”, ressaltou Renato Marinho.

O gestor informou, ainda, que os cinco estabelecimentos notificados terão um prazo de dez dias para apresentar defesa junto ao instituto, podendo ser penalizadas com multas que variam de R$ 1 mil a R$ 1,5 milhão.

 

*Com informações da assessoria de comunicação do IPEM-AM

Foto: Divulgação

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