José Cruz
O ministro da Educação, Camilo Santana, marcou presença na abertura da Conferência Nacional de Educação, realizada neste domingo (28) em Brasília (DF). O evento, que reúne aproximadamente 2,5 mil pessoas, entre representantes de diversos segmentos educacionais, setores sociais e entidades atuantes na área, tem como objetivo elaborar um documento que norteará o plano de educação a ser apresentado como projeto de lei ao Congresso Nacional até o dia 30.
Durante a abertura do evento, o ministro Santana ressaltou os desafios enfrentados pelo governo na área da educação desde o início de 2023 e as medidas implementadas para superá-los. “Para reconstruir o MEC, foi necessário recompor o orçamento”, destacou, enfatizando a importância do aprimoramento do planejamento, o estabelecimento de parcerias e a melhoria dos serviços oferecidos.
Santana defendeu que as propostas discutidas durante a conferência são fruto de amplas discussões realizadas em mais de 1,3 mil reuniões em cerca de 4,3 mil municípios em todo o país. Ele lamentou as diversas dificuldades enfrentadas e assegurou que os professores brasileiros voltarão a ser valorizados, destacando que as desigualdades sociais ainda são uma realidade preocupante.
“Ainda é uma realidade dura que muitas vezes a única boa alimentação que uma criança ou um jovem vai ter durante o dia é quando vai à escola”, ressaltou o ministro. Ele também mencionou o compromisso do governo em investir na educação, mencionando a inclusão de recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e a criação de condições de ingresso no ensino superior para os mais pobres, por meio do Fies Social e do Prouni.