Os chefes de governo do G7 prometeram responsabilizar o presidente russo Vladimir Putin e os “responsáveis” pela recente onda de ataques na Ucrânia, disseram os líderes do grupo em comunicado conjunto após uma reunião virtual na terça-feira (11).
Os países do G7 também se comprometeram a apoiar a Ucrânia “pelo tempo que for necessário”, enquanto prometem continuar a fornecer apoio financeiro, humanitário, militar, diplomático e jurídico.
As nações garantiram ao presidente ucraniano Volodymyr Zelensky “que não nos intimidamos e somos firmes em nosso compromisso de fornecer o apoio que a Ucrânia precisa para defender sua soberania e integridade territorial”, segundo o comunicado.
“Continuaremos a fornecer apoio financeiro, humanitário, militar, diplomático e legal e permaneceremos firmes com a Ucrânia pelo tempo que for necessário. Estamos comprometidos em apoiar a Ucrânia para atender às suas necessidades de preparação para o inverno”. disse o grupo.
Reunião de emergência com Zelensky
Os líderes dos países que compõem o G7 estiveram em reunião emergencial por videoconferência nesta terça-feira (11) para discutir os ataques com mísseis russos que atingiram Kiev e outras cidades da Ucrânia na última segunda (10). O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, participará do encontro.
Além dele, estarão presentes os sete chefes de Estados das maiores economias do mundo: Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido e Estados Unidos. A Rússia chegou a fazer parte do grupo, até então G8, mas foi suspensa após anexar a Crimeia ilegalmente em 2014.
Após uma explosão danificar gravemente a ponte de Kerch que liga a península da Crimeia anexada à Federação Russa, a Rússia disparou mísseis de longo alcance contra cidades da Ucrânia em retaliação. As autoridades ucranianas, no entanto, não assumiram a autoria dos ataques.
Como resposta a escalada russa, a reunião foi convocada. A informação foi confirmada à CNN pelo gabinete do chanceler alemão Olaf Scholz, atual presidente do G7.
Em seu Twitter, Zelensky afirmou que discursará durante o encontro. “Meu discurso, no qual falarei sobre os ataques terroristas da Federação Russa, está marcado”, disse o presidente da Ucrânia depois de receber um telefonema de Scholz o convidando. “Também discutimos a questão do aumento da pressão sobre a Rússia e ajuda na restauração da infraestrutura danificada”
