Presidente do Boi Garantido é acusado de não mostrar prestação de contas de sua gestão

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Antônio Andrade foi expulso da presidência em 2003, após suspeita de envolvimento em irregularidades.

O conselho fiscal do Boi Garantido denunciou que o presidente Antônio Andrade não vem prestando contas como prevê o estatuto da agremiação. Em 2021, o governo do Amazonas entregou mais de um milhão para realizar a live do Boi Vermelho e Branco, e o que foi feito com o dinheiro não foi revelado.

Antônio foi expulso da presidência em 2003, após suspeita de envolvimento em irregularidades. Na época os membros do Garantido afirmaram que a associação estava em um caos financeiro por causa da gestão. Em 2016, Antônio foi readmitido ao quadro de associados.

As contas da Associação Folclórica Boi Bumbá Garantido estão bloqueadas pela justiça devido a dívidas trabalhistas. Todo o dinheiro de patrocínio e incentivo é enviado a Associação Cultural Movimento Amigos do Garantido.

Neste ano, a instituição recebeu do governo do Amazonas R$ 6 milhões e mais de R$ 1 milhão de uma empresa privada. Somando os dois últimos anos de 2021 e 2022 o Boi Garantido recebeu quase R$ 8 milhões de reais de verba pública, mas não prestou contas junto à sociedade de como foi gasto esse dinheiro.

Segundo Antônio Andrade, a prestação de contas já foi entregue para o conselho fiscal, e que estaria no aguardo do final do festival para convocar uma assembleia. “Não vou chamar uma assembleia agora dentro do festival, e a prestação de conta foi feita, não foi porque eu não fiz, foi porque recebi uma limiar suspendendo a assembleia” explicou o presidente.

O conselho fiscal afirmou que foram feitas solicitações para obter detalhes dos gastos, mas não foram respondida pelo gestor principal.

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