.O treinador identificou diversas carências na equipe e acreditou que não teria tempo suficiente para implementar as mudanças necessárias. A falta de recursos e a necessidade de uma reestruturação mais profunda foram fatores determinantes para sua recusa.
A decisão de Sampaoli não foi influenciada diretamente pela coletiva de imprensa do CEO do Santos, Pedro Martins. Durante a coletiva, Martins abordou a difícil situação financeira do clube, mas Sampaoli já havia formado sua opinião sobre os desafios que enfrentaria se aceitasse o cargo.

O Santos, que recentemente demitiu Pedro Caixinha após uma derrota para o Fluminense, buscava um substituto de peso para o cargo. Sampaoli não era a primeira opção da diretoria, que também consultou outros nomes, como Tite e Dorival Júnior, ambos disponíveis no mercado, mas que também não estão interessados em assumir um clube neste momento.
Sampaoli já teve uma passagem pelo Santos em 2019, onde comandou a equipe em 64 jogos, conquistando 35 vitórias, 14 empates e 15 derrotas. Naquela temporada, ele levou o clube à semifinal do Campeonato Paulista e ao vice-campeonato do Brasileirão.